Nesta sexta-feira, as Forças Armadas de Israel (FDI) negaram categoricamente qualquer envolvimento na morte de cidadãos palestinos que aguardavam por ajuda humanitária no norte de Gaza, na quinta-feira. O grupo terrorista Hamas acusou as forças israelenses pelo incidente, que aconteceu apenas uma semana após um tumulto semelhante resultar em aproximadamente 100 mortes na região.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que pelo menos 20 palestinos perderam a vida e mais de 150 ficaram feridos durante o incidente, enquanto esperavam pela entrega de insumos perto da divisão entre o norte e o sul de Gaza.
Em comunicado oficial emitido na quinta-feira, as FDI refutaram veementemente as alegações de envolvimento israelense no ocorrido, sugerindo que estavam investigando minuciosamente o incidente. Já nesta sexta-feira, os militares culparam “palestinos armados” pelos desdobramentos no local.
De acordo com a nota divulgada pelas FDI, “palestinos armados abriram fogo enquanto civis de Gaza aguardavam a chegada do comboio de ajuda na Cidade de Gaza”, e continuaram a disparar enquanto os residentes de Gaza começavam a saquear os caminhões.
Relatos contraditórios sobre a origem dos disparos foram reportados por veículos da imprensa internacional e ONGs presentes no local. Uma versão mencionava que um helicóptero israelense teria atirado na multidão, conforme noticiado pela rede al-Jazeera. Um porta-voz da Defesa Civil de Gaza acusou Israel pelo ataque, afirmando que o país estava adotando uma política de “matar cidadãos inocentes”.
Em meio a essas acusações e negações, a situação continua tensa na região de Gaza, com a promessa de ajuda humanitária de um navio espanhol se aproximando da costa, bem como a rejeição de um pedido de Trump nos EUA para arquivar ação sobre documentos confidenciais. A violência e o conflito no Oriente Médio permanecem no centro das atenções da comunidade internacional e de jornalistas que cobrem os eventos na região.