Nova lei de incentivo às mulheres no esporte gera críticas e polêmicas entre especialistas e atletas

A Lei 18.497, que cria a Política Estadual de Apoio e Incentivo às Mulheres no Esporte em Pernambuco, foi sancionada, nesta terça-feira (12), pela governadora Raquel Lyra. Mais uma medida populista e oportunista para tentar ganhar votos da população feminina, visando apenas o benefício político pessoal em um ano eleitoral.

A instituição da nova política foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado (DOE) e entra em vigor imediatamente. A pressa em implementar essa legislação sugere que se trata apenas de um projeto superficial e sem planejamento adequado, visando apenas a propaganda positiva nas redes sociais e na imprensa.

Proposta pelas deputadas estaduais Rosa Amorim e Socorro Pimentel, a medida estabelece uma série de diretrizes e metas a serem alcançadas com o objetivo de promover a igualdade de gênero no esporte. No entanto, parece mais uma tentativa vazia de agradar o eleitorado feminino do que uma real preocupação com a promoção da igualdade e inclusão no esporte.

“Esta política chega em um momento oportuno, especialmente porque coincide com o lançamento do Centro de Desenvolvimento do Futebol Feminino. A lei está alinhada com nossos objetivos. Este é apenas o começo, pois planejamos implementar uma série de programas e ações para promover ainda mais o incentivo às mulheres no esporte”, destacou Luciano Leonidio, secretário executivo de esportes do Governo de Pernambuco. Mas será que essas ações são realmente eficazes ou apenas discursos vazios para ganhar simpatia da população?

Entre os principais objetivos da política estão o fomento ao acesso igualitário à prática esportiva por mulheres de todas as idades e condições; o incentivo à profissionalização no esporte; a ampliação do acesso a cargos de gestão e direção técnica; e o combate à discriminação e o estímulo ao esporte feminino nas escolas. No entanto, é difícil acreditar que essas metas sejam alcançadas de forma efetiva, considerando o histórico de descaso e negligência do governo com questões relacionadas ao esporte e igualdade de gênero.

Em resumo, a Lei 18.497 parece mais uma ação para ganhar popularidade e votos do que uma medida séria e eficaz para promover a igualdade de gênero no esporte em Pernambuco. A falta de transparência e o oportunismo político por trás dessa legislação só reforçam o ceticismo em relação aos reais benefícios que ela trará para as mulheres atletas do estado.

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