Considerando técnicos, auxiliares e obstetrizes, o total de profissionais de enfermagem em atividade chega a 3,011 milhões. Esse número representa um crescimento significativo na quantidade de profissionais da área, que aumentou cerca de 66% entre 2013 e 2022, segundo o estudo do Cofen.
O levantamento também revela que a região Sudeste é a que mais absorve esses profissionais, com destaque para São Paulo, que contava com quase 170 mil enfermeiros até o ano passado. Enquanto o estado de Roraima apresenta o menor quantitativo, com 2.405 profissionais.
Em um cenário de desafios na saúde pública e privada, a gestão hospitalar torna-se essencial para enfrentar adversidades, como surtos, epidemias e pandemias. A enfermeira Ana Claudia Brito Torres de Oliveira ressalta a importância da gestão hospitalar não apenas para lidar com os problemas urgentes, mas também para garantir um bom funcionamento da unidade de saúde e proporcionar um atendimento de qualidade aos pacientes.
Com 19 anos de experiência na enfermagem, Ana Claudia Oliveira destaca a relevância da gestão no processo de atendimento, organização dos setores, treinamentos, indicadores de qualidade e resolução de problemas. Ela ressalta que a gestão também influencia na forma como os profissionais de saúde se comunicam com os pacientes, visando uma abordagem clara e eficaz.
A profissional ainda enfatiza as oportunidades na área da enfermagem, considerando o crescimento do número de hospitais no Brasil e a busca por atendimentos personalizados e domiciliares. A gestão em enfermagem abrange diversos aspectos, como competência técnica, resiliência, inovação e relacionamento interpessoal, visando sempre o cuidado centrado no paciente.
Portanto, a gestão hospitalar é um pilar fundamental na profissão de enfermagem, contribuindo para a formação dos profissionais e para a melhoria constante dos serviços de saúde oferecidos à população.
