As informações indicavam que essa rede atuava em diversas regiões da França, sob um núcleo familiar. Uma das fontes próximas do caso revelou que a denúncia partiu de uma mulher prostituída pela rede, que acusou os membros de maus-tratos.
Durante a custódia policial, Lady J., de 37 anos, confessou ter “ajudado mulheres a se prostituírem”, porém, negou as condições descritas pelos investigadores, incluindo ter se beneficiado de grandes fluxos financeiros. Entre os suspeitos detidos, estão seu marido, seu irmão e um cliente que se tornou amante.
O marido, de nacionalidade romena, é acusado de “conduzir” as mulheres prostituídas e enviar dinheiro, enquanto o amante, um homem de 50 anos, é apontado por recolher dinheiro para Lady J., transportar prostitutas e reservar hotéis. A mulher alegou estar em uma situação delicada e que ele apenas pensava em ajudá-la.
O filho de Lady J. também foi acusado de cafetinagem através de uma organização criminosa, mas não teve prisão preventiva decretada, estando sujeito a controles judiciais. Os advogados dos detidos não fizeram declarações sobre o caso.
Essas acusações fundamentam-se em crimes graves que expõem a exploração e o tráfico de mulheres, revelando a importância de combater e punir essas práticas criminosas. A Justiça francesa está atuando de forma rigorosa para responsabilizar os envolvidos nessa rede de prostituição, garantindo justiça e proteção às vítimas.