Autoridades americanas alertaram recentemente para o risco de a Rússia estar trabalhando no desenvolvimento de uma arma conhecida como PEM nuclear, capaz de gerar pulsos eletromagnéticos com partículas nucleares no espaço para destruir satélites terrestres. Embora o governo russo não tenha falado abertamente sobre o desenvolvimento desse armamento, fontes dos EUA afirmam que tal plano já é conhecido há anos e tem avançado nas últimas semanas.
Apesar de não terem sido feitos testes com essa arma, conforme relatado pelos EUA, o Pentágono alerta que satélites em órbitas baixas, como os de comunicações civis, seriam os principais alvos. No entanto, mesmo os satélites em órbitas mais altas, como os de GPS e sistemas nucleares americanos, não estariam imunes a essa ameaça.
Putin, em uma reunião no Kremlin, não mencionou armas nucleares, mas afirmou que investirá recursos no projeto do reator nuclear espacial. Além disso, foi confirmado que Rússia e China planejam construir um reator nuclear na Lua entre 2033 e 2035. Essas ações têm aumentado a preocupação nos Estados Unidos, principalmente após Putin revogar a ratificação do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares.
O líder russo tem elevado o tom em suas declarações, destacando a modernização das armas nucleares do país e alertando sobre os riscos de conflitos armados. Putin chegou a afirmar que as armas russas são mais avançadas que as dos EUA, e que a tríade nuclear do país é mais moderna. Ele ainda ameaçou os aliados da Otan com a possibilidade de conflitos nucleares, colocando em risco a estabilidade global.