O Brasil está diante de um grande desafio: além de contribuir para que a temperatura global não ultrapasse o aumento de 1,5ºC, o país também precisa lidar com os impactos causados pelas mudanças climáticas que já são irreversíveis. Para isso, o governo federal lançou em 2023 o Plano de Transformação Ecológica, que reúne políticas públicas preventivas em diferentes áreas.
Uma das principais frentes do plano é a infraestrutura e adaptação, que prevê o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos que ultrapassam R$ 557 bilhões até 2026. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância de políticas públicas que visem melhorar a qualidade de vida da população que vive nas cidades, tornando-as mais sustentáveis e resilientes.
No campo da infraestrutura, estão previstas ações como o programa Periferia Viva, para urbanização de favelas, medidas de drenagem urbana, contenção de encostas e obras de esgotamento sanitário. No entanto, pesquisas apontam que serão necessários investimentos ainda maiores para alcançar a universalização dos serviços de saneamento até 2040.
Para atrair capital estrangeiro e aumentar a capacidade de investimento, o governo pretende oferecer crédito por meio do Fundo Clima. A ministra Marina Silva ressaltou a importância desse aporte de recursos para as agendas de infraestrutura, transição energética e reindustrialização sustentável do país.
Outro ponto abordado no plano é a transformação tecnológica, que visa tornar as cidades menos dependentes de fontes limitadas e mais sustentáveis. Políticas públicas que incentivam soluções energéticas para mobilidade urbana, renovação de frota de veículos e estímulo à indústria de veículos elétricos também fazem parte das estratégias do governo para combater os impactos das mudanças climáticas.
Em resumo, o Brasil está buscando se adequar às demandas urgentes de sustentabilidade e resiliência diante das mudanças climáticas, por meio de investimentos em infraestrutura, tecnologia e adaptação. O desafio é grande, mas o país segue empenhado em contribuir para um futuro mais sustentável e resiliente.
