Uma das principais iniciativas do plano é o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos de mais de R$ 557 bilhões até 2026 em infraestrutura e adaptação. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância de políticas públicas voltadas para melhorar a qualidade de vida da população urbana, ressaltando a necessidade de criar cidades resilientes.
O Plano de Transformação Ecológica também inclui políticas como o programa Periferia Viva, destinado à urbanização de favelas, medidas de drenagem urbana e obras de esgotamento sanitário. Apesar dos investimentos previstos, estudos indicam que ainda são necessários recursos significativos para alcançar a universalização do serviço de esgotamento sanitário até 2040.
Para atrair mais investimentos, o governo pretende utilizar o Fundo Clima para oferecer crédito e atrair capital estrangeiro. Marina Silva ressaltou a importância desses recursos para financiar iniciativas de infraestrutura, transição energética e reindustrialização sustentável. Além disso, o plano prevê medidas para promover a transformação tecnológica, buscando reduzir a dependência de fontes de energia limitadas, como o petróleo.
Iniciativas como a renovação de frota de ônibus e caminhões, o estímulo à indústria de veículos elétricos e a Nova Indústria Brasil fazem parte das políticas públicas para tornar as cidades mais sustentáveis. Investimentos em pesquisa e inovação em sustentabilidade também estão sendo direcionados para fortalecer a produção de alimentos de forma mais produtiva e sustentável. O Brasil está buscando adotar medidas concretas para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável em todas as áreas.