A oposição, por outro lado, encontra-se em uma situação complicada após a exclusão da candidata favorita, María Corina Machado, que estava bem posicionada nas pesquisas. Embora inabilitada para ocupar cargos públicos, Machado continua em campanha e se recusa a abandonar o processo eleitoral.
Enquanto Maduro intensifica sua campanha, aproveitando sua longa atuação política como sucessor de Hugo Chávez, a oposição está correndo contra o tempo para encontrar um candidato competitivo. A presidência de Maduro tem sido marcada por acusações de violações dos direitos humanos, sanções internacionais, colapso econômico e migração em massa de cidadãos em busca de melhores condições de vida.
A reeleição de Maduro em 2018 foi amplamente contestada e considerada fraudulenta pela oposição, União Europeia e Estados Unidos, que impuseram sanções em resposta. Apesar disso, Maduro conseguiu neutralizar ameaças ao seu poder, como a presidência interina de Juan Guaidó e a exclusão de María Corina Machado das eleições atuais.
O governo venezuelano está tentando induzir erros na oposição e na comunidade internacional através do controle do calendário eleitoral e de manobras políticas. Com a proximidade das eleições e a falta de tempo para a oposição se articular, a situação política na Venezuela permanece tensa e incerta.