Um dos principais desafios para a implementação desse plano é a participação do capital privado internacional, que ainda é limitada devido às condições econômicas e financeiras instáveis em países em desenvolvimento. No Brasil, apenas 6% dos recursos destinados a financiamento de iniciativas sustentáveis têm origem no setor privado, enquanto nos países desenvolvidos esse número chega a 81%.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressalta a importância de derrubar essas barreiras para garantir a sustentabilidade econômica do plano e a preservação do meio ambiente. Ela destaca que o G20 detém grande parte dos recursos financeiros globais e das emissões de CO2, e é essencial integrar esforços do setor público e privado para alcançar resultados significativos.
Durante a presidência do Brasil no G20, o governo apresentou a agenda da economia descarbonizada (Eco Invest Brasil), que busca atrair investimentos da iniciativa privada internacional. Essa proposta prevê o uso do Fundo Clima para mobilizar capital privado, estimular o crescimento do mercado sustentável e promover a concorrência entre as iniciativas.
Foram apresentadas quatro linhas de financiamento para ganhar a confiança do mercado internacional, incluindo recursos do Fundo Clima, títulos sustentáveis, investimentos em iniciativas sustentáveis no país e fomento de projetos estruturados. O Banco Interamericano de Desenvolvimento também disponibilizou recursos para apoiar essas iniciativas.
Com essas medidas, o governo busca criar um novo ciclo de prosperidade no Brasil, promovendo investimentos sustentáveis e incentivando a transição para uma economia mais verde e equilibrada. A integração entre setor público e privado é essencial para alcançar os objetivos do Plano de Transformação Ecológica e garantir um futuro sustentável para o país.