O secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, destacou que as unidades enfrentam diversos problemas, tendo sofrido um processo de deterioração agressiva nos últimos anos. Comparando com o período entre 2011 e 2014, o secretário afirmou que a performance dos hospitais atualmente é muito pior.
Para lidar com essa situação, foi criado um comitê, liderado pelo secretário, que tem como objetivo discutir e implementar de forma mais gradual a portaria, que antes estava prevista para 14 de março e foi adiada para 8 de abril. Uma das mudanças mais significativas envolve a centralização das compras nos hospitais, visando reduzir custos e padronizar a rede.
Além disso, o Ministério da Saúde preparou um edital para a contratação de 500 profissionais de saúde, visando suprir as necessidades das unidades. A ideia é dar mais tempo para as mudanças, evitando possíveis problemas de abastecimento e garantindo a segurança jurídica das alterações.
Com essas ações, o ministério dá uma nova chance ao chefe do DGH, Alexandre Telles, reforçando a importância de avaliar a efetividade de cada equipe de direção dos hospitais. A pressa para as mudanças e a influência política em nomeações para os hospitais foram alguns dos pontos criticados por sindicatos e pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
A intervenção nos hospitais federais do Rio de Janeiro visa melhorar a qualidade dos serviços prestados e garantir o acesso adequado à saúde para a população.