Ministério da Saúde intervém nos hospitais federais do Rio de Janeiro para otimizar gestão e garantir qualidade no atendimento.

Os seis hospitais federais do Rio de Janeiro estão prestes a passar por uma intervenção do Ministério da Saúde a partir desta segunda-feira, 18. De acordo com informações recentes, a pressão sobre a ministra Nísia Trindade resultou em uma portaria que centraliza cargos e funções no Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), visando uma reformulação mais ampla da rede hospitalar.

O secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, destacou que as unidades enfrentam diversos problemas, tendo sofrido um processo de deterioração agressiva nos últimos anos. Comparando com o período entre 2011 e 2014, o secretário afirmou que a performance dos hospitais atualmente é muito pior.

Para lidar com essa situação, foi criado um comitê, liderado pelo secretário, que tem como objetivo discutir e implementar de forma mais gradual a portaria, que antes estava prevista para 14 de março e foi adiada para 8 de abril. Uma das mudanças mais significativas envolve a centralização das compras nos hospitais, visando reduzir custos e padronizar a rede.

Além disso, o Ministério da Saúde preparou um edital para a contratação de 500 profissionais de saúde, visando suprir as necessidades das unidades. A ideia é dar mais tempo para as mudanças, evitando possíveis problemas de abastecimento e garantindo a segurança jurídica das alterações.

Com essas ações, o ministério dá uma nova chance ao chefe do DGH, Alexandre Telles, reforçando a importância de avaliar a efetividade de cada equipe de direção dos hospitais. A pressa para as mudanças e a influência política em nomeações para os hospitais foram alguns dos pontos criticados por sindicatos e pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

A intervenção nos hospitais federais do Rio de Janeiro visa melhorar a qualidade dos serviços prestados e garantir o acesso adequado à saúde para a população.

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