Os soldados israelenses iniciaram a ofensiva utilizando tanques e bombardeios contra os edifícios ao redor do hospital Al Shifa. Este é o maior centro médico do território palestino e abriga não apenas pacientes necessitados de atendimento médico, mas também civis refugiados em suas instalações. A ação militar resultou na eliminação de 20 terroristas, além da detenção de dezenas de suspeitos que estão sendo interrogados.
De acordo com as autoridades israelenses, um alto líder do Hamas, identificado como Fayq al Mabhouh, foi morto durante a operação. Fayq al Mabhouh era um comandante da polícia em Gaza e irmão de Mahmoud Al Mabhouh, um dos fundadores do braço armado do Hamas. Mahmoud Al Mabhouh foi assassinado em 2010 em Dubai, e na época o movimento palestino acusou Israel pela sua morte.
A ação militar no hospital Al Shifa gerou repercussões imediatas, com muitos questionando a legitimidade e a proporção do ataque. Diversas organizações internacionais pediram um cessar-fogo imediato e expressaram preocupações com a segurança dos civis em meio aos conflitos.
Este episódio destaca a tensão contínua entre Israel e grupos palestinos em Gaza, mostrando como a violência pode afetar diretamente a população civil e a estrutura de serviços básicos, como hospitais. A busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito na região continua sendo um desafio complexo e de difícil resolução.
