Esses incidentes de saúde anormais não se limitaram apenas a Cuba, e relatos semelhantes surgiram em outras partes do mundo, como China, Rússia, Europa e até mesmo em Washington, levando o governo dos Estados Unidos a realizar uma investigação mais aprofundada sobre o assunto.
Os cientistas têm buscado diversas hipóteses para tentar explicar a Síndrome de Havana, mas até o momento não há uma conclusão definitiva. Em um dos estudos dos NIH, foram comparados os resultados de ressonâncias magnéticas entre pacientes afetados pela síndrome e um grupo de controle, e não foram encontradas diferenças significativas na estrutura ou função do cérebro.
Outro estudo dos NIH analisou marcadores biológicos para identificar possíveis diferenças entre pessoas afetadas pela síndrome e um grupo de controle, sem encontrar divergências importantes, exceto avaliações de desequilíbrio e sintomas de fadiga, estresse pós-traumático e depressão.
Mesmo com esses resultados, o autor principal de um dos estudos ressaltou a importância de reconhecer que os sintomas existem e afetam significativamente a vida das pessoas que os experimentam. A Síndrome de Havana ainda é motivo de especulações sobre sua origem, com teorias que vão desde o estresse até possíveis ataques provocados por potências estrangeiras, embora o governo de Cuba tenha negado repetidamente envolvimento em qualquer tipo de ataque.
Em suma, a Síndrome de Havana continua sendo um mistério que intriga pesquisadores e autoridades, causando grande impacto na vida daqueles que são afetados por esses distúrbios inexplicáveis. A busca por respostas e soluções para essa síndrome permanece em andamento, enquanto seus efeitos persistentes são reconhecidos e enfrentados por aqueles que sofrem com ela.