O neuroblastoma é considerado o terceiro tipo de câncer infantil mais comum, ficando atrás apenas da leucemia e dos tumores cerebrais. O Qarziba, que tem um custo aproximado de R$ 2 milhões, é indicado para casos de alto risco ou recidiva e já foi utilizado em mais de mil pacientes de 18 países. De acordo com o fabricante, o medicamento melhora a sobrevida dos pacientes, aumenta as chances de cura e reduz o risco de reincidência da doença.
O Ministério da Saúde explicou que o processo de avaliação do medicamento leva em consideração a gravidade dos casos, as características da doença, o potencial do medicamento em melhorar a qualidade de vida dos pacientes e os custos envolvidos. A decisão final sobre a incorporação do Qarziba no SUS terá um impacto significativo nas famílias das crianças com neuroblastoma, que esperam ansiosas por uma definição.
A discussão sobre a inclusão de novos medicamentos de alto custo no SUS é um tema importante e sensível, que envolve não apenas questões de saúde, mas também aspectos sociais e econômicos. A espera das famílias pela decisão do Ministério da Saúde demonstra a importância da disponibilidade de tratamentos adequados e acessíveis para doenças graves, como o neuroblastoma. Espera-se que a análise da Conitec leve em consideração o impacto positivo que a incorporação do Qarziba pode ter na vida das crianças afetadas por essa condição.