Nova relação entre Guatemala e Estados Unidos celebrada após anos de desconfianças e tensões por causa da corrupção – Presidente Arévalo comemora parceria.

O presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo, celebrou nesta segunda-feira (18) uma nova fase na relação do país centro-americano com os Estados Unidos. Após anos de desconfianças e tensões causadas pela corrupção nas altas esferas do poder guatemalteco, Arévalo destacou o momento especial que a relação está passando.

Segundo o presidente social-democrata, a comunicação entre Estados Unidos e Guatemala foi marcada por desconfianças e tensões devido à corrupção existente nas instituições públicas do país. Arévalo foi eleito em 2023 com a promessa de combater a corrupção, um dos principais males enfrentados pela Guatemala.

José W. Fernández, vice-secretário de Estado para o Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente dos Estados Unidos, lidera a delegação enviada a Guatemala para o primeiro Diálogo Econômico de Alto Nível. A reunião tem como objetivo promover o investimento estrangeiro, desenvolver projetos, criar empregos, combater a corrupção e realizar reformas legais para impulsionar a prosperidade no país.

Durante a coletiva de imprensa, Fernández destacou o grande potencial de colaboração com o presidente Arévalo, elogiando seu compromisso com a democracia e a luta contra a corrupção. O diplomata ressaltou que a corrupção é um entrave para muitas empresas investirem na Guatemala, chamando-a de “câncer”.

O presidente guatemalteco foi convidado para uma visita à Casa Branca, onde se reunirá com a vice-presidente americana, Kamala Harris, para discutir questões relacionadas à migração. Arévalo assumiu a presidência há dois meses, sucedendo Alejandro Giammattei, que teve atritos com os Estados Unidos e foi sancionado por corrupção e por minar a democracia.

Essa nova relação entre Guatemala e Estados Unidos marca um importante passo na luta contra a corrupção e na busca por melhorias sociais e comerciais no país centro-americano. A parceria promete fortalecer a democracia e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.

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