Protesto no Recife exige justiça para Darik Sampaio, atleta de futsal do Sport, morto em suposta ação policial.

No dia em que o corpo do jovem atleta de futsal Darik Sampaio foi velado e sepultado no Cemitério de Santo Amaro, uma manifestação tomou conta das ruas do Ibura de Baixo, na Zona Sul do Recife. O pai do adolescente, Davison Sampaio, juntamente com outras pessoas ligadas à família e ao futsal do Sport, se reuniram para protestar contra a morte do garoto de 13 anos.

Aos gritos de “justiça, justiça!” e segurando cartazes com a frase “Justiça por Darek”, os manifestantes bloquearam a entrada da rua Emílio Monteiro da Fonseca, incendiando pneus e entulhos por volta das 15h20. A presença da Polícia Militar foi registrada no local para garantir a segurança durante a manifestação, que impediu a circulação de veículos na região.

Para controlar as chamas e evitar acidentes, o Corpo de Bombeiros foi acionado e compareceu à área por volta das 15h35. A morte de Darik Sampaio ocorreu em circunstâncias controversas, quando o jovem foi atingido por dois tiros durante uma ação da Polícia Militar na região.

Até o momento, a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) não se pronunciou oficialmente sobre o caso, apesar das tentativas de contato da imprensa local. A tragédia que culminou na morte do atleta de futsal do Sport gerou revolta e mobilização por parte da comunidade e manifestantes presentes no protesto realizado no Ibura de Baixo.

O desfecho trágico desse episódio levanta questões sobre a necessidade de um debate mais amplo sobre a segurança pública e o papel das autoridades competentes no zelo pela vida dos cidadãos. A mobilização da população e a demanda por justiça são reflexos da indignação e da busca por respostas diante de uma situação tão lamentável. A expectativa é que as investigações tragam esclarecimentos e apurem os fatos para que a justiça seja feita em memória de Darik Sampaio.

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