A mina pertence à empresa Pioneer e a causa do acidente ainda não foi confirmada, porém, as autoridades apontam que muitos acidentes anteriores foram consequência de violações das normas de segurança. A região de Amur, onde o desabamento ocorreu, está mobilizada para auxiliar no resgate, com equipes especializadas em salvamentos em montanha enviadas ao local.
O desmoronamento da mina resultou em cerca de 9 mil metros cúbicos de escombros, uma quantidade que poderia encher mais de três piscinas olímpicas. A tarefa das equipes de resgate tem sido árdua, enfrentando uma parede de rocha caída com 20 metros de altura e 60 metros de comprimento. Os mineiros, por sua vez, estão presos devido ao deslizamento de uma pedra que bloqueou a saída, mas têm conseguido se comunicar com os socorristas através de um duto de ventilação.
Neste momento, as autoridades russas seguem com as operações de resgate, tentando alcançar os mineiros soterrados e trazê-los de volta à superfície em segurança. A situação na região é de tensão e apreensão, com familiares e moradores locais acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos. A esperança é de que todos os trabalhadores sejam resgatados com vida e que medidas rigorosas de segurança sejam tomadas para evitar novos acidentes como este no futuro.