Segundo o Departamento de Estado, a venda dos tanques vai aumentar a capacidade do Bahrein de enfrentar ameaças atuais e futuras, proporcionando uma força crível para dissuadir inimigos e participar de operações regionais ao lado dos Estados Unidos e de outros países parceiros.
A notificação do Congresso sobre a transação foi realizada pela pasta, que salientou as tensas relações do Bahrein com o Irã, seu vizinho. Os legisladores têm o poder de bloquear a venda, mas, na maioria das vezes, acordos militares desse tipo são aprovados.
O Bahrein é a sede da Quinta Frota da Marinha americana e um dos principais aliados não pertencentes à Otan. Isso confere ao país cooperação privilegiada em defesa com os Estados Unidos. Além disso, o Bahrein foi o único país árabe membro da coalizão liderada por EUA e Reino Unido contra os rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã, em ações em prol dos palestinos no conflito entre Israel e Hamas.
Os tanques Abrams são considerados uns dos mais pesados do mundo e são amplamente utilizados pelo Exército americano, que os enviou também para a Ucrânia. Esta transação reforça o posicionamento do Bahrein como um aliado estratégico dos Estados Unidos no cenário internacional.
