Estados Unidos pressionam Israel a permitir entrada de comissário da UNRWA em Gaza em meio a crise humanitária.

Os Estados Unidos estão avaliando a situação envolvendo Israel e a agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA). Segundo um porta-voz do Departamento de Estado, Israel deveria permitir que o comissário-geral da agência, Philippe Lazzarini, entre em Gaza. Essa declaração surge após a denúncia de Lazzarini de que Israel proibiu sua entrada no território palestino, impedindo assim a atuação humanitária da equipe da UNRWA no local.

Autoridades israelenses têm criticado a UNRWA e aumentaram a pressão sobre a agência após funcionários serem acusados de participação em um ataque contra Israel. Os Estados Unidos, aliados de Israel, defendem a necessidade de permitir que Lazzarini e sua equipe acessem Gaza, onde as Nações Unidas alertam para o risco iminente de fome na região.

O porta-voz do Departamento de Estado destacou a importância da livre circulação de pessoal internacional para garantir uma resposta humanitária eficaz. No entanto, não houve comentários sobre se os Estados Unidos discutiram o caso com Israel.

Em resposta, o Cogat, órgão do Ministério da Defesa israelense, afirmou que Lazzarini não seguiu os processos necessários ao solicitar sua entrada em Gaza, gerando críticas por parte da UNRWA. Apesar disso, as Nações Unidas não receberam uma explicação considerada válida para a negativa de entrada.

Israel acusou funcionários da UNRWA em Gaza de participação em um ataque, o que levou a suspensão de contribuições financeiras por parte dos Estados Unidos e outros doadores. Philippe Lazzarini prometeu investigar as acusações e buscar mais transparência sobre o papel da agência em meio ao conflito na região.

Essa situação delicada entre Israel, UNRWA e os Estados Unidos reflete a complexidade das relações internacionais e a importância do acesso humanitário em áreas de conflito, como Gaza. Ao permitir a entrada do comissário-geral e sua equipe, Israel poderia contribuir para ações humanitárias cruciais na região, evitando agravar ainda mais a crise humanitária em curso.

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