De acordo com a Fidúcia, um cliente solicitou informações em larga escala, mas a ação foi prontamente identificada e bloqueada pelo provedor tecnológico da empresa. A instituição afirmou que nenhum dado bancário, informações cadastrais ou chaves Pix vazaram, sendo apenas um incidente isolado de consulta em uma “base de dados proprietária”.
A Fidúcia destacou que o cliente responsável pela solicitação foi descontinuado e teve seu contrato rescindido devido à operação fora do acordado contratualmente. A nota ainda ressaltou que nenhum cliente sofreu perdas financeiras indevidas e que não houve movimentação ilegal de fundos.
Além disso, a instituição mencionou ter tomado medidas preventivas em alinhamento com o BC para evitar futuras consultas indevidas. Entre as ações adotadas está o uso do recurso de ocultação parcial de dados de chaves Pix, conforme solicitado pela autoridade monetária.
O Banco Central divulgou que o vazamento das 46.093 chaves Pix cadastradas na Fidúcia não expôs informações sensíveis, como senhas, dados de movimentações financeiras ou saldos dos clientes. Este caso representa o sexto incidente de vazamento de chaves Pix desde o início do sistema de transferências instantâneas em novembro de 2020.
Diante de toda a polêmica e das medidas tomadas pela Fidúcia, resta aguardar por mais informações e esclarecimentos sobre o caso para entender a gravidade da situação e as possíveis consequências para a empresa e seus clientes.
