Em contrapartida, o Afeganistão ocupa o último lugar na lista de 143 países, enfrentando uma catástrofe humanitária após o retorno dos talibãs ao poder em 2020. Por outro lado, países como Estados Unidos e Alemanha não figuram mais entre os 20 países mais felizes, ocupando respectivamente as posições 23 e 24. Costa Rica e Kuwait entraram no top 20, ocupando as posições 12 e 13.
O relatório destaca que nenhum dos países mais populosos do mundo está entre os 20 primeiros colocados. A Holanda e a Austrália são os únicos países com mais de 15 milhões de habitantes presentes no top 10. Em relação aos fatores que contribuem para a felicidade, o relatório menciona seis pontos-chave: apoio social, renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção.
Agora, mais do que nunca, as pessoas priorizam a proximidade com a natureza e um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A confiança nas instituições, a ausência de corrupção e o acesso gratuito à saúde e educação são aspectos primordiais para garantir a felicidade da população.
Com os novos dados, evidencia-se um sentimento de felicidade mais presente entre as novas gerações, enquanto a desigualdade na felicidade aumentou em quase todas as regiões do mundo, exceto na Europa. Isso é considerado um fator preocupante pelos autores do relatório.
Em resumo, o relatório anual da ONU mostra que a felicidade está muito além da questão financeira e está intrinsecamente ligada à qualidade de vida, ao acesso a serviços essenciais e à confiança nas instituições. A Finlândia se destaca como um exemplo a ser seguido, demonstrando que um equilíbrio saudável entre diversos aspectos da vida pode levar a um alto índice de felicidade e satisfação.