Líder do Hamas acusa Israel de boicotar negociações por trégua em Gaza, após ataque a hospital com dezenas de combatentes eliminados.

O líder do grupo extremista Hamas, Ismail Haniyeh, fez duras críticas a Israel em relação às negociações para uma trégua entre as partes. Segundo Haniyeh, Israel estaria boicotando as conversas e agindo de forma deliberada para dificultar qualquer acordo de paz. As acusações surgiram após o Exército israelense realizar uma operação contra o maior hospital da Faixa de Gaza, onde eliminou dezenas de combatentes palestinos.

Em uma declaração oficial, Haniyeh condenou veementemente a ação israelense, descrevendo-a como um ataque deliberado para semear o caos e perpetuar a violência na região. Ele também afirmou que as ações de Israel visam sabotar as negociações em andamento no Catar, onde representantes das partes tentam chegar a um acordo de cessar-fogo.

De acordo com informações do Exército israelense, a incursão no hospital Al Shifa resultou na morte de diversos combatentes palestinos, incluindo um alto membro do Hamas. Além disso, centenas de pessoas foram detidas durante a operação, que gerou repercussão negativa em todo o mundo.

Haniyeh denunciou as ações israelenses no hospital como uma tentativa de impedir a recuperação da vida em Gaza e desmantelar aspectos essenciais para a existência humana. Suas críticas acontecem em meio às negociações em Doha para um cessar-fogo e a libertação de reféns mantidos pelo Hamas desde o ataque de 7 de outubro contra Israel.

As tensões entre Israel e o Hamas persistem, com o grupo islamista apresentando propostas de cessar-fogo temporário enquanto Israel busca uma solução definitiva para o conflito. A comunidade internacional observa com preocupação a escalada de violência na região e a falta de avanços nas negociações de paz.

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