O ministro Alexandre de Moraes, que atualmente é relator das investigações envolvendo o caso na Corte, agora terá em suas mãos a responsabilidade de lidar com os desdobramentos e as implicações decorrentes das informações trazidas pela delação do ex-policial.
Ronnie Lessa, que está preso pela execução das vítimas, mencionou em sua delação premiada firmada com a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) os possíveis mandantes por trás dos crimes cometidos contra Marielle Franco e seu motorista. Esta revelação impactante levou o Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o caso estava anteriormente em tramitação, a decidir que o STF seria o foro mais adequado para dar continuidade às investigações.
Nos depoimentos concedidos por Lessa, ele citou uma autoridade que não estava exercendo sua função na época dos assassinatos, que completaram seis anos na semana passada. O STF, responsável pelo julgamento de autoridades de alto escalão, como o presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais e integrantes dos tribunais superiores, será o órgão responsável por analisar essas novas informações.
Portanto, a atuação do Supremo Tribunal Federal se mostra imprescindível para garantir a continuidade das investigações relacionadas ao caso Marielle Franco e para buscar a justiça necessária para as vítimas e seus familiares. A sociedade aguarda ansiosamente por desdobramentos significativos que possam trazer esclarecimentos e respostas sobre esse crime brutal que chocou o país.