Na manhã de hoje, teve início a primeira rodada de encontros para discutir as oportunidades e desafios que a presidência rotativa brasileira do G20 trará para o país. O diretor de redação do Globo, Alan Gripp, destacou a importância da informação de qualidade para embasar os debates sobre as questões que serão abordadas durante a liderança brasileira no grupo.
Em seu discurso, Gripp ressaltou que o G20 não se restringe apenas a questões econômicas, mas aborda uma ampla gama de temas que têm impacto global. Ele destacou a importância da parceria entre os veículos de comunicação O Globo, Valor Econômico e CBN para fornecer informações precisas e relevantes para a sociedade debater de forma informada e consciente.
Os jornalistas desses veículos estão presentes na “Kick-off G20 no Brasil”, que está sendo realizada no Auditório da Editora Globo, no Rio de Janeiro. Neste evento, autoridades e especialistas discutem temas como inclusão social, desenvolvimento econômico, sustentabilidade e mudanças climáticas, que são questões centrais para o debate no âmbito do G20.
O secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione, ressaltou a importância de que as discussões do G20 resultem em medidas concretas e efetivas, evitando que se tornem apenas eventos passageiros sem impacto real. Miccione destacou a participação ativa do Rio de Janeiro em eventos diplomáticos que discutem questões globais e geopolíticas, e ressaltou a necessidade de que o G20 não seja apenas mais um desses eventos.
Dentre os temas que serão abordados nos próximos dias, destaca-se o seminário “A agenda brasileira e nossa capacidade de gerar consensos”, que discutirá assuntos como governança global, diplomacia, crises geopolíticas e polarização. Além disso, será debatido o papel da sociedade civil no G20, com a participação de representantes de diversos grupos de engajamento que contribuirão para a formulação de políticas relacionadas à cúpula.
Com a presidência rotativa do G20, o Brasil terá a oportunidade de promover três bandeiras centrais: combate à fome, pobreza e desigualdade; desenvolvimento sustentável; e reforma da governança global. Serão realizadas ao longo do ano 130 reuniões em diversas regiões do país, culminando na Cúpula de Líderes do grupo em novembro.
O G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e, a partir deste ano, a União Africana, desempenha um papel fundamental no apoio ao crescimento e desenvolvimento global. Com cerca de 85% do PIB mundial, 75% do comércio internacional e dois terços da população global, o grupo busca fortalecer a arquitetura financeira internacional e discutir questões econômicas globais.
Dessa forma, a presidência brasileira do G20 terá um papel crucial na formulação de políticas que contribuam para a estabilidade econômica global e o desenvolvimento sustentável. A expectativa é que as discussões e debates realizados durante esses encontros resultem em ações concretas e impactantes para o futuro das relações econômicas internacionais.