Crise humanitária entre os Yanomamis: FACERES promove jornada de saúde dos povos indígenas para abordar desafios enfrentados na pandemia.

No século XV, com a chegada dos europeus ao território brasileiro, as populações indígenas têm enfrentado diversos desafios na área da saúde. Desde epidemias de gripe e sarampo até situações mais recentes, como a gripe H1N1 e a Covid-19, os povos originários têm lutado para garantir seu bem-estar.

Atualmente, uma crise humanitária assola os Yanomamis, com problemas como desnutrição e malária afetando gravemente essa comunidade. Em resposta a essa situação preocupante, a Faculdade de Medicina FACERES está promovendo a 1ª Jornada de Saúde dos Povos Indígenas, marcada para o dia 27 de março.

Este evento inovador na região proporciona uma oportunidade única para todos os interessados em compreender e contribuir para a melhoria da saúde das populações indígenas. Tanto os estudantes quanto os professores terão a chance de dialogar com lideranças indígenas, discutindo as realidades enfrentadas por essas comunidades, suas necessidades e as melhores práticas para atendê-las com excelência.

O professor Araré Carvalho, especialista em Ética na FACERES, destaca a importância de considerar as particularidades dos povos indígenas no enfrentamento de questões de saúde. Ele ressalta que a atenção à saúde dessas comunidades deve ser diferenciada, conforme previsto na legislação que criou o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas.

A jornada contará com a presença de palestrantes renomados, como Idiane Crudzá, Kawrã Florêncio e Juá Erã, que trarão suas expertise e experiências para enriquecer o debate sobre a saúde indígena. Essa iniciativa representa um passo importante na busca por soluções para os desafios enfrentados pelos povos originários no Brasil.

Dessa forma, a 1ª Jornada de Saúde dos Povos Indígenas se destaca como um evento fundamental para promover a conscientização, o diálogo e a ação em prol da saúde e do bem-estar dessas comunidades historicamente marginalizadas.

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