De acordo com o painel de arboviroses do Ministério da Saúde, desde o início do ano até o momento, foram registrados 1.937.651 casos prováveis de dengue e 630 mortes relacionadas à infecção, com outros 1.009 óbitos em fase de investigação. Apesar do cenário preocupante, os números de casos têm apresentado uma queda nas últimas semanas.
A pressão sobre a ministra também tem sido evidente, com o presidente Lula realizando duas reuniões com Trindade ao longo desta semana. As cobranças incluem melhorias na comunicação do ministério, aumento de viagens da ministra pelo país e resolução da crise nos hospitais federais do Rio de Janeiro.
Recentemente, Nísia Trindade exonerou o ex-diretor do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), Alexandre Telles, o qual havia sido mencionado em uma reportagem do Fantástico como responsável por apadrinhamentos e nomeações sem critérios técnicos. Além disso, a ministra demitiu o secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães, que estava anteriormente nomeado como interventor nas unidades federais.
Diante desse contexto, a ministra da Saúde enfrenta desafios significativos para gerenciar a crise causada pela dengue e também para estabelecer um trabalho eficaz no combate à doença em todo o país. A população e autoridades locais aguardam com expectativa as decisões e ações que serão tomadas para lidar com essa situação.
