Negociações em curso para formação de autoridades de transição no Haiti, em meio à violência e divergências na composição do conselho.

Em meio à instabilidade política e à violência que assola a capital do Haiti, as negociações para formar novas autoridades de transição continuam em andamento. Recentemente, houve um ataque de gangues contra um bairro nobre, evidenciando a grave situação enfrentada no país.

Após a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry na semana passada, os principais partidos políticos e figuras da sociedade civil estão trabalhando arduamente na criação de um conselho presidencial de transição. A Caricom tem supervisão sobre esse processo, mas as divergências internas têm adiado a definição da composição desse grupo de sete pessoas.

Em entrevista à imprensa, Carolyn Rodrigues-Birkett, embaixadora da Guiana na ONU e membro da Caricom, afirmou que as negociações estão avançando, apesar de demandarem mais tempo do que o previsto inicialmente. No entanto, uma fonte do governo haitiano garantiu que ainda não foram informadas as listas de possíveis autoridades de transição ao ex-primeiro-ministro Henry.

Enquanto isso, Ariel Henry permanece em Porto Rico, já que não pôde retornar ao Haiti após uma viagem ao Quênia. Segundo um conselheiro de Henry, o governo em exercício será responsável por nomear oficialmente as novas autoridades que irão substituí-lo.

Diante desse contexto de incerteza e instabilidade política, o Haiti aguarda ansiosamente por definições concretas e pela transição pacífica de poder. Enquanto isso, a população vive sob a ameaça constante da violência e da insegurança que assolam o país. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa crise haitiana, na esperança de que se chegue a um desfecho que traga estabilidade e progresso para a nação caribenha.

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