Netanyahu determinado a executar invasão de Rafah, apesar das dúvidas de Biden, delegação viajará aos EUA para discutir a ofensiva.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou sua determinação em realizar uma invasão terrestre à cidade de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, apesar das dúvidas levantadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Netanyahu afirmou que uma delegação israelense irá aos EUA para discutir a ofensiva, com a presença do ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, e do conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi.

Durante uma sessão no Knesset, o Parlamento israelense, Netanyahu enfatizou a importância de facilitar a saída ordenada da população de Rafah e prestar ajuda humanitária à população civil. O presidente Biden solicitou a Netanyahu, em uma ligação telefônica, para enviar uma equipe de especialistas para buscar alternativas à invasão.

Netanyahu deixou claro que a eliminação dos batalhões do Hamas em Rafah é uma prioridade e que a invasão terrestre é o único meio de alcançar esse objetivo. Ele acrescentou que a ofensiva é inegociável e que o exército israelense já possui um plano de ação para sua execução.

Quanto à ajuda humanitária, um ataque aéreo israelense resultou na morte de 30 pessoas que estavam aguardando a entrada de caminhões com auxílio em Gaza. Os EUA expressaram preocupação com as restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza, classificando a ação como um possível crime de guerra.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, retornou ao Oriente Médio para continuar pressionando por um acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns detidos pelo Hamas. As negociações entre Israel e o Hamas visam aliviar a crise humanitária em Gaza.

Organizações humanitárias alertam para o risco iminente de fome no território palestino, com a população em grave insegurança alimentar. As conversações internacionais buscam soluções para a situação em Gaza, especialmente após a mudança de posição do Hamas em relação a uma pausa nos combates.

Apesar das tensões e dos ataques em Gaza, as autoridades continuam buscando alternativas diplomáticas para lidar com a crise humanitária na região. A ajuda humanitária e a busca por um acordo de cessar-fogo são prioridades para evitar maiores tragédias e promover a estabilidade na região.

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