A decisão de não renovar o visto de Colás foi descrita como um ataque à liberdade de imprensa, já que o jornal argumenta que ele foi impedido de exercer sua profissão na Rússia. A situação se agravou nos últimos meses, conforme Colás recebia visitas de policiais em sua residência, alertando-o para parar de cobrir as manifestações das mulheres dos soldados russos, que expressavam descontentamento com a guerra na Ucrânia.
O correspondente ficou sabendo da decisão de não renovar seu visto por meio de um funcionário do governo, que o informou que ele teria problemas se não saísse do país antes que seu visto expirasse. Esta medida drástica de expulsão foi considerada como uma intimidação às liberdades de imprensa e expressão na Rússia.
A expulsão de Xavier Colás alimenta preocupações sobre as condições enfrentadas pelos jornalistas estrangeiros que trabalham na Rússia e a liberdade de imprensa no país. A atitude das autoridades russas é vista como uma tentativa de silenciar vozes críticas e restringir o acesso à informação independente.
Este episódio ressalta a importância de proteger e promover a liberdade de imprensa em todo o mundo, garantindo que jornalistas possam exercer seu trabalho de forma livre e segura, sem medo de represálias ou intimidação. A expulsão de Xavier Colás representa um retrocesso preocupante para a liberdade de imprensa na Rússia e deve ser condenada pela comunidade internacional.