Segundo especialistas, essa condição é conhecida como coloboma ocular e pode ser causada por uma falha genética no DNA ou por uma malformação durante o desenvolvimento embrionário. Esta anomalia pode afetar a pupila, a retina, as pálpebras ou o nervo óptico, resultando nesse formato peculiar de olhos.
Em seus vídeos postados nas redes sociais, Anelize esclarece que não utiliza lentes de contato para obter esse efeito visual, uma vez que suas pupilas são naturais. A jovem até compartilhou fotos de sua infância para provar que sua condição não se deve ao uso de filtros nas imagens.
Muitas pessoas se questionam se o coloboma afeta a visão de Anelize. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, a maioria das pessoas com essa condição consegue enxergar normalmente, desde que não haja outras anormalidades nos olhos. No entanto, é comum que esses indivíduos apresentem sensibilidade à luz, que pode ser amenizada com o uso de lentes de contato coloridas.
A história de Anelize Kloster tem despertado curiosidade e empatia nas redes sociais, provando que a diversidade é algo a ser celebrado e que a beleza pode se manifestar de maneiras únicas e inesperadas. A jovem paranaense ganhou destaque pela singularidade de seus olhos e tem usado sua visibilidade para conscientizar e educar as pessoas sobre condições oculares menos conhecidas.
