Durante o encontro, o senador Nelsinho elogiou a postura proativa da EFTA em relação às negociações com o Mercosul e ressaltou a importância do acordo para beneficiar ambos os blocos econômicos. A EFTA, fundada em 1960, tem um PIB combinado de cerca de US$ 1 trilhão e mais de 13,5 milhões de habitantes, além de 29 acordos comerciais em todo o mundo.
O Mercosul, por sua vez, formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (suspensa desde 2017), totaliza mais de 14,8 milhões de km² e cerca de 300 milhões de habitantes. A Bolívia está em processo de adesão ao bloco.
As negociações entre Mercosul e EFTA visam facilitar o comércio de bens e serviços entre os dois grupos. Um pré-acordo foi alcançado em 2019, com compromissos de acesso aos mercados de ambas as partes. A expectativa é que mais de 98% das exportações do Mercosul para os países da EFTA tenham facilidades tributárias, especialmente nos setores industrial e pesqueiro.
Durante a reunião, os parlamentares brasileiros dialogaram com representantes dos países da EFTA, como Suíça, Noruega e Liechtenstein, que expressaram apoio à finalização do acordo. Os deputados da EFTA ressaltaram a importância do diálogo e destacaram os benefícios que o acordo trará para o comércio entre os dois blocos.
O Brasil, por meio de seus representantes, como o deputado Arlindo Chinaglia e o senador Luis Carlos Heinze, reforçou a importância do acordo para a economia nacional, indicando um incremento significativo no PIB e nas exportações do país. O Ministério da Fazenda estima um impacto positivo nas transações comerciais entre o Brasil e a EFTA.
As negociações para o acordo Mercosul-EFTA estão em andamento e a expectativa é que a nova rodada de negociações ocorra em 2024 na Argentina. Até lá, temas como compras governamentais, desenvolvimento sustentável e acesso a mercados específicos permanecem em discussão.
O acordo entre Mercosul e EFTA traz novas oportunidades comerciais para o Brasil, com a eliminação de tarifas para produtos industriais e acesso preferencial para produtos agrícolas. Com a assinatura desse acordo, o Brasil e os países da EFTA poderão estreitar laços comerciais, gerar empregos e impulsionar a economia de ambos os blocos.