Apesar da incerteza em relação aos autores desses atos covardes, diversas declarações foram feitas por autoridades russas, ucranianas e americanas, levantando várias hipóteses sobre o incidente. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, enfatizou que não há indícios que apontem para a participação da Ucrânia ou dos ucranianos nesse violento ataque.
No entanto, tais declarações provocaram questionamentos da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, que solicitou esclarecimentos sobre as bases que os americanos têm para inocentar qualquer indivíduo durante essa tragédia. Enquanto isso, o ex-presidente Dmitry Medvedev prometeu encontrar e punir severamente os responsáveis pelo ataque, insinuando que poderia ter sido obra da Ucrânia.
Vale ressaltar que a Rússia há muito tempo se refere a ataques ucranianos em seu território como atos terroristas, mesmo que sejam realizados por forças militares, como foi o caso de ações com drones contra cidades russas. No entanto, esses atentados geralmente visavam figuras ligadas ao Kremlin ou às Forças Armadas, ao contrário do episódio recente no Crocus City Hall, que atingiu cidadãos comuns.
As autoridades ucranianas negaram categoricamente qualquer envolvimento no incidente, reforçando que as acusações buscam justificar ataques mais duros contra o país vizinho. A investigação desse atentado traz à tona memórias de outros episódios controversos na história recente da Rússia, como as explosões em prédios residenciais em 1999, que levaram a um conflito sangrento na Chechênia.
Por fim, a busca pelos responsáveis e por justiça segue em curso, com as autoridades russas determinadas a identificar e punir os culpados por essa tragédia que abalou não só o estado de Moscou, mas todo o país. Vamos acompanhar atentamente o desdobramento desses acontecimentos e torcer para que a verdade prevaleça.
