Os extremistas vêm incitando ações contra os russos desde a saída dos EUA do Afeganistão, onde o grupo tem grande influência. Além disso, a guerra na Ucrânia tem sido um dos motivos que levaram o Estado Islâmico a intensificar suas atividades contra a Rússia.
A mensagem que reivindica a autoria do ataque foi divulgada pela agência Amaq, associada ao grupo, relatando que um grupo de cristãos foi o alvo do terrorismo na cidade de Krasnogorsk, nos arredores de Moscou. Segundo o comunicado, os atiradores teriam conseguido escapar, mas essa informação ainda não foi confirmada pelas autoridades russas.
No entanto, tanto o governo russo quanto as autoridades locais não fizeram comentários sobre a declaração do Estado Islâmico. Essa situação gera ainda mais pressão sobre a segurança na região e aumenta a preocupação com possíveis ataques futuros.
A presença do Estado Islâmico na Ásia Central, a recente morte de supostos integrantes do grupo na região de Kaluga e a conexão com a guerra na Ucrânia são apenas alguns dos elementos que compõem o contexto desse ataque em Moscou.
O alerta emitido pela embaixada americana e a reação de figuras públicas na Rússia destacam a gravidade da situação e a necessidade de um posicionamento firme por parte das autoridades para lidar com a ameaça representada pelo Estado Islâmico. Este incidente sinaliza um cenário preocupante de tensão e insegurança na região.