O Senado aprovou o plano por 74 votos a favor e 24 contra, e a Câmara dos Representantes também aprovou o pacote com uma margem de 286 votos favoráveis e 134 contrários. O presidente Biden comentou que o acordo representa um compromisso, destacando que nenhum dos lados obteve tudo o que queria, mas ressaltou que o pacote conseguiu evitar cortes extremos propostos pelos republicanos, além de expandir o acesso a cuidados infantis, incentivar a pesquisa do câncer, financiar cuidados de saúde mental e abordar o consumo de substâncias.
A longa jornada para chegar a esse acordo financeiro foi marcada por seis meses de negociações após o início do ano fiscal. Os conservadores pressionaram por mais mandatos políticos e por cortes orçamentários mais significativos, o que acabou adiando o processo. Durante esse período, várias extensões temporárias foram necessárias para manter as agências governamentais financiadas.
Esse pacote de gastos, que cobre diversos departamentos governamentais, resultará em um total de US$ 1,66 trilhão em despesas discricionárias para o ano fiscal. O financiamento para a Ucrânia também foi destacado no pacote, com US$ 300 milhões direcionados para gastos com defesa, apesar de um pacote maior de assistência para o país europeu ainda estar pendente no Congresso.
Em resumo, o pacote aprovado segue, em grande parte, um acordo estabelecido entre o então presidente da Câmara, Kevin McCarthy, e a Casa Branca em 2023. Esse acordo limitou os gastos e suspendeu o teto da dívida até 2025, garantindo que o governo federal continuasse a cumprir com suas obrigações financeiras.
Portanto, a assinatura desse pacote orçamentário representa uma vitória para o governo dos Estados Unidos e para o povo americano, uma vez que garante a continuidade das operações governamentais e o financiamento de áreas essenciais para o país.