Além da decretação das prisões, Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas dos suspeitos apontados como mandantes do crime. O vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, sugeriu uma reparação mínima de R$ 3 milhões por vítima, totalizando um bloqueio de até R$ 9 milhões nas contas dos investigados. A Polícia Federal também endossou a medida de bloqueio, porém sem estipular um valor.
A Operação Murder Inc., que resultou nas prisões e bloqueio de contas, não se restringiu apenas aos irmãos Brazão, ao ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e suas respectivas esposas, Erika Andrade Almeida Araújo e Giniton Lages. Também foram alvos da ação Marco Antônio Barros, comissário de Polícia Civil do Rio.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o bloqueio de bens é uma medida indispensável para garantir a reparação dos danos morais e materiais causados às vítimas e seus familiares. A PGR ressaltou a gravidade do crime, que resultou em três homicídios, dois consumados e um tentado, e afirmou que buscará, por meio de ação penal futura, promover a reparação necessária.
A ação causou comoção e surpresa entre os envolvidos e a população em geral. A investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes segue em curso, e novas informações devem surgir à medida que a operação avança.