O país está de luto, uma tragédia sem precedentes que abalou a nação russa e causou uma profunda comoção. A população está em choque com o número de vítimas fatais e feridos, sendo que o último relatório divulgado neste domingo aponta que pelo menos 133 pessoas perderam suas vidas e outras 152 ficaram feridas.
Quatro homens invadiram o Crocus City Hall, localizado no subúrbio de Krasnogorsk, em Moscou, na noite de sexta-feira. Eles abriram fogo contra o público e incendiaram parte do salão, causando pânico e destruição. O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque, alegando que foi realizado como parte de sua “guerra” contra os países que lutam contra o Islã.
As autoridades russas prenderam quatro indivíduos suspeitos de envolvimento no ataque, que foram capturados enquanto tentavam fugir para a Ucrânia. As relações entre Rússia e Ucrânia ficaram tensas após o presidente Volodimir Zelensky acusar Putin de tentar culpar seu país pelo massacre.
Este ataque é considerado o mais sangrento na Rússia em duas décadas e o mais letal na Europa perpetrado pelo grupo jihadista Estado Islâmico. A população russa está em estado de choque e as autoridades estão empenhadas em investigar e punir os responsáveis por esta tragédia sem precedentes.