Segundo fontes ligadas à investigação, os presos foram identificados como Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Chiquinho Brazão do partido União Brasil-RJ, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio. A prisão dos suspeitos aconteceu menos de uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que foi identificado como o executor dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.
O caso ganhou ainda mais destaque por envolver um político com foro privilegiado, o deputado federal Chiquinho Brazão, fazendo com que a condução do caso passasse para as mãos do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A investigação e as prisões realizadas na Operação Murder Inc são um marco para a resolução de um caso que chocou o país e que vinha se arrastando há anos.
O ministro da Justiça ressaltou a importância da atuação conjunta entre as diversas esferas de poder para combater crimes dessa natureza e garantir justiça para as vítimas e suas famílias. A coletiva de imprensa foi um momento crucial para informar a população sobre os desdobramentos do caso e mostrar que a luta contra a impunidade continua sendo uma prioridade para as autoridades responsáveis pela segurança pública no país.