Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, foram detidos sob suspeita de terem ordenado o crime. Mandados de prisão também foram cumpridos contra eles, além de 12 mandados de busca e apreensão em diferentes localidades.
A delação do ex-PM Ronnie Lessa foi crucial para desvendar os possíveis mandantes, com um deles tendo mandato de deputado federal, o que levou a delação ser enviada para o Supremo Tribunal Federal e homologada na última terça-feira. Desde o crime, investigadores estiveram empenhados na resolução do caso e finalmente parecem estar chegando perto da verdade.
A execução de Marielle em março de 2018 foi um acontecimento chocante, que abalou não só o Rio de Janeiro, mas todo o país. O fato de Domingos e Chiquinho Brazão estarem envolvidos em tantas polêmicas ao longo de suas carreiras políticas trouxe à tona questões ainda mais graves sobre o caso, incluindo possíveis ligações com corrupção e obstrução da justiça.
Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, também está sob investigação, o que levanta questionamentos sobre possível interferência na apuração do crime. A busca pela verdade no caso Marielle continua, e cada novo desdobramento traz à tona mais informações sobre os possíveis mandantes por trás desse terrível crime que chocou o país.