O “Washington Post” enfatizou que finalmente foi dado um “passo longamente aguardado, após anos de clamor por justiça”. O jornal ainda explicou o funcionamento das milícias, grupos criminosos aos quais alguns dos supostos mandantes estariam ligados.
De acordo com informações da Polícia Federal, o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão Domingos Brazão, membro do órgão de fiscalização de contas do estado do Rio de Janeiro, foram detidos sob suspeita de ordenarem o ataque contra Marielle Franco. Ambos foram identificados como tendo conexões com as milícias, grupos criminosos que atuam ilegalmente em algumas localidades da região.
A violência política no Rio de Janeiro foi ressaltada como um problema recorrente pela imprensa internacional. Os assassinos, muitas vezes, não são devidamente identificados e punidos. No entanto, o caso de Marielle Franco se destacou por gerar uma comoção e uma busca por justiça sem precedentes. A vereadora era conhecida por seu trabalho em defesa dos direitos humanos e no combate ao abuso policial e à violência nas favelas cariocas.
O “The Guardian”, do Reino Unido, trouxe em sua manchete o fato de que um dos suspeitos envolvido no crime era um ex-chefe da polícia civil, Rivaldo Barbosa. O jornal destacou também a participação de figuras políticas influentes como o deputado Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão no caso.
Em suma, a prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco gerou repercussão global e trouxe à tona a importância de se fazer justiça em casos de violência política. A morte da vereadora não só chocou o Brasil, mas também repercutiu internacionalmente, despertando a atenção da imprensa mundial para essa triste realidade.