Uma das situações destacadas no relatório remonta a um embate entre Domingos Brazão e a deputada Cidinha Campos, em 2007. Na ocasião, Cidinha denunciou o uso eleitoral do Hospital Curupaiti, alegando que ambulâncias vinculadas a Brazão estavam sendo utilizadas para benefício próprio. O confronto verbal entre os dois políticos resultou em troca de ofensas e acusações graves.
Em outra ocasião, em 2014, após um episódio de desavença onde Cidinha foi chamada de palavras pejorativas, a deputada retrucou, insinuando que Domingos Brazão seria um matador e ladrão. Em resposta, Brazão afirmou categoricamente que já teria mandado matar “vagabundos”, mas ainda não havia ordenado a morte de uma “vagabunda”.
Além disso, o relatório da Polícia Federal relata uma ameaça feita a José Maurício Nolasco em 2017, durante a Operação Quinto do Ouro, que investigava esquemas de corrupção na Alerj e no TCE. Os membros do TCE/RJ foram acusados de receber propinas e favorecer empresas em troca de benefícios ilícitos.
Dentro desse contexto de corrupção e crimes, relatos de delação premiada apontam para um ambiente de intimidação e ameaças por parte de Domingos Brazão, incluindo ameaças de violência física e psicológica a adversários e denunciantes. A gravidade dessas revelações lança luz sobre os bastidores sombrios da política e das instituições no Rio de Janeiro, evidenciando um cenário de impunidade e poder paralelo.