Jovem de Wisconsin é alertada por médicos que não viverá após os 40 anos por uso constante de vape aos 15 anos de idade.

A história de Karlee Ozkurt, uma jovem moradora de Wisconsin, nos Estados Unidos, serve de alerta para os perigos do uso de cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes. Aos 15 anos, em 2018, Karlee começou a utilizar o cigarro eletrônico e desde então desenvolveu um hábito de dar cerca de 600 tragadas por dia, buscando parecer “descolada”.

No entanto, em 2021, Karlee recebeu um duro golpe ao ser informada pelos médicos de que não viveria além dos 40 anos devido aos danos causados em seus pulmões pelo uso constante de vape. O primeiro colapso pulmonar ocorreu no mesmo ano, levando-a a ter que tratar e lidar com essa complicação. Mas, infelizmente, em 2022, a jovem sofreu um segundo colapso que a levou a uma situação mais grave, resultando na necessidade de “fundir” um dos pulmões à caixa torácica.

Atualmente, Karlee encontra-se em um processo para se livrar do vício, mas os danos que o vape causou à sua saúde ainda são incertos. Ela relata que nunca imaginou que algo assim pudesse acontecer com ela e alerta sobre a armadilha de achar que vaporizar é legal, quando na verdade é estúpido.

Estudos realizados nos Estados Unidos pelo Center for Tobacco Research e pela Southern California Keck School of Medicine apontam que apenas 30 dias de consumo de vapes podem gerar problemas respiratórios severos, principalmente em jovens saudáveis. Além disso, pesquisas da Sociedade Brasileira de Cardiologia indicam que o uso de cigarros eletrônicos aumenta a probabilidade de infarto e pode causar aterosclerose devido aos componentes químicos presentes nos vapes.

No Brasil, a venda e a publicidade de cigarros eletrônicos são proibidas, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantendo essa regulamentação em 2022. Os argumentos científicos embasam a decisão, demonstrando que o uso de cigarros eletrônicos não é eficaz para tratar o tabagismo, sendo ainda prejudicial à saúde devido à presença de nicotina.

Portanto, a história de Karlee Ozkurt serve de alerta para os jovens e adultos sobre os perigos do uso de cigarros eletrônicos e a importância de buscar tratamento para se livrar desse vício antes que seja tarde demais.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo