A sessão no plenário virtual contou com a adesão da ministra Cármen Lúcia e do ministro Cristiano Zanin ao relatório de Moraes, assegurando a maioria entre os membros da Primeira Turma. Os ministros Flávio Dino e Luiz Fux têm até as 23h59 desta segunda para se manifestar sobre o assunto.
As prisões realizadas no domingo, dia 24, pela Polícia Federal, foram do deputado Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. O trio é suspeito de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, que confrontava os interesses das milícias atuantes na zona oeste do Rio, com as quais a família Brazão poderia ter ligações.
Essa decisão do Supremo Tribunal Federal coloca luz em um caso que chocou o país e que ainda aguarda por respostas claras e conclusivas. O desdobramento das investigações e a punição dos responsáveis são fundamentais para a garantia da justiça e para o resgate da confiança da sociedade nas instituições. A partir dessa decisão, espera-se que sejam dados passos mais concretos em direção à elucidação desse crime brutal e à responsabilização dos culpados. A justiça, rumo à verdade, deve permanecer firme e implacável.