Ataques aéreos em Gaza persistem apesar de exigência de cessar-fogo pela ONU: Netanyahu cancela visita à Casa Branca

Na terça-feira, continuaram os ataques aéreos de Israel e os confrontos com militantes do grupo Hamas na Faixa de Gaza, mesmo após o Conselho de Segurança da ONU ter exigido um cessar-fogo imediato. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou 70 mortes, incluindo 13 em ataques aéreos perto da cidade de Rafah, onde 1,5 milhão de palestinos buscaram refúgio.

As Forças de Defesa de Israel emitiram alertas devido ao lançamento de foguetes por militantes palestinos. O Conselho de Segurança da ONU votou a favor de um cessar-fogo em Gaza, pela primeira vez desde o início do conflito, após os EUA terem abandonado a ameaça de veto, isolando Israel na cena mundial.

A resolução enfatizou a necessidade de aumentar a assistência humanitária a Gaza e proteger os civis. O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrentaram o confronto mais forte desde o início da guerra. Os EUA se abstiveram de votar e os outros 14 membros do Conselho aprovaram a resolução.

O Hamas aceitou a resolução e se mostrou disposto a trocar prisioneiros com Israel. Em contrapartida, Israel cancelou a visita de dois ministros à Casa Branca e criticou a posição dos EUA na ONU. A abstenção dos EUA marcou uma mudança significativa na política externa em relação a Israel.

A votação da ONU representou uma unidade internacional adiada em relação a Gaza, diante da iminência de uma grande fome e do aumento das mortes na região. A situação permanece tensa, com a esperança de um cessar-fogo duradouro e sustentável para evitar mais mortes e garantir a segurança dos civis palestinos.

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