A incontinência urinária é caracterizada por qualquer perda involuntária de urina, podendo ser de urgência, quando a pessoa não consegue chegar a tempo ao banheiro, ou de esforço, que ocorre em momentos como durante uma atividade física, tosse ou riso. As causas desse problema podem estar relacionadas ao fato de que a uretra, o tubo que transporta a urina da bexiga para fora do corpo, é mais curta nas mulheres, e a musculatura que contrai essa região é mais frágil, tornando-as mais suscetíveis à incontinência.
Os urologistas do HSPE destacam que o aumento observado nas queixas entre mulheres jovens provavelmente está relacionado a fatores de estilo de vida, como passar longos períodos sentadas durante o dia segurando a urina. Eles ressaltam a importância de fazer pausas para ir ao banheiro a cada 3 ou 4 horas, o que também ajuda a prevenir infecções urinárias.
Além disso, destacam que o tabagismo, o consumo de álcool, a obesidade, a má alimentação e o sedentarismo são fatores que contribuem para o problema. A médica urologista do HSPE, Lorella Auricchio, destaca a importância de não ignorar a incontinência urinária e procurar ajuda médica se a perda de urina for recorrente. Ela ressalta que a mudança nos hábitos e a fisioterapia específica para fortalecer o assoalho pélvico podem ajudar, mas em casos mais graves pode ser necessário recorrer à cirurgia para tratamento definitivo.
Portanto, é fundamental que as mulheres estejam atentas aos sinais de incontinência urinária, busquem orientação médica e adotem práticas saudáveis para prevenir e tratar esse problema, visando melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.