Instituto Butantan abriga rara víbora-dos-lábios-brancos apelidada em homenagem a Rita Lee, com veneno letal e exposição no Museu Biológico.

No coração de São Paulo, sob os cuidados do renomado Instituto Butantan, repousa uma espécie rara de cobra, a víbora-dos-lábios-brancos, originária da Indonésia. Este réptil singular recebeu o apelido de Rita Lee, em homenagem à icônica estrela do rock brasileiro. Com apenas 65 centímetros de comprimento e pesando 60 gramas, a víbora apresenta uma tonalidade azul brilhante e, portanto, é dotada de um veneno capaz de ocasionar hemorragias e necrose nos tecidos.

Os interessados em conhecer pessoalmente esse exemplar da fauna exótica podem visitá-lo no Museu Biológico, situado no Parque da Ciência do Butantan. Recentemente, a Prefeitura divulgou uma apresentação desse animal incrível, despertando a curiosidade de muitos.

A história da cobra azul é singular e marcada por uma ação de resgate realizada pela Polícia Rodoviária Federal na Bahia, onde cerca de 59 animais, incluindo a víbora azul, foram confiscados de um ônibus que vinha para São Paulo de forma ilegal. Chegando ao Instituto Butantan em fevereiro de 2023, o réptil foi submetido a um trabalho de ambientação para sua adaptação ao novo lar, que incluiu a montagem de um espaço com galhos e vegetação semelhantes ao seu habitat natural.

A pesquisadora e coordenadora de manutenção animal do museu, Silvia Cardoso, relatou que, embora o exemplar tenha passado por um período inicial de adaptação delicado, ele agora está se alimentando normalmente, o que é um bom sinal. O macho de víbora azul, resgatado ao lado da fêmea que morreu nos primeiros dias, representa uma espécie rara e peculiar, marcando presença única no cenário científico e de conservação.

A biodiversidade da fauna exótica está representada pela víbora-dos-lábios-brancos no Instituto Butantan, servindo não apenas como fonte de estudo e pesquisa, mas também como uma atração para aqueles que desejam se inspirar nas maravilhas da natureza. A homenagem à cantora Rita Lee, intimamente ligada à conservação do meio ambiente e à inovação musical, ressalta a importância de preservarmos essas espécies raras e maravilhosas para as futuras gerações.

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