Israel prosseguiu com os bombardeios e ofensiva terrestre, ignorando o chamado por um cessar-fogo imediato feito pelo Conselho de Segurança da ONU. O Ministério da Saúde de Gaza registrou mais de 80 mortos em apenas 24 horas, aumentando o número de vítimas civis.
A situação tornou-se desesperadora, com a maioria dos 2,4 milhões de habitantes de Gaza ameaçados pela fome, segundo a ONU. As mortes decorrentes da busca por alimentos e dos violentos confrontos representam apenas a ponta do iceberg de uma crise humanitária sem precedentes na região.
O Hamas denunciou a entrada restrita de ajuda humanitária por via terrestre e pediu o fim das operações aéreas de envio de provisões. A população de Gaza está se arriscando em busca de alimentos básicos, como latas de atum e feijões, em uma luta pela sobrevivência.
Enquanto a comunidade internacional busca meios de mediar o conflito e estabelecer um cessar-fogo, Israel expressou indignação com a resolução do Conselho de Segurança da ONU e cancelou visitas planejadas aos Estados Unidos. O Hamas celebrou a resolução e acusou Israel de obstruir as negociações em andamento em Doha.
A escalada da violência e o crescente número de vítimas civis em Gaza colocam em xeque a eficácia das medidas adotadas até o momento para conter o conflito. Enquanto a guerra prossegue, a população de Gaza enfrenta um cenário devastador e urgente em termos de ajuda humanitária e segurança.