O grupo foi preso em flagrante em 19 de setembro de 2023, quando foi interceptado à deriva por autoridades policiais e da Marinha do Brasil. Eles transportavam 3.620 kg de cocaína a bordo da lancha “Palmares I”, que tinha seu motor e documentação adulterados.
Na sentença proferida no dia 25 de março de 2024, ficou comprovado que cada um dos envolvidos tinha uma função específica na operação. Manoel Pedro Vicente Filho, considerado o líder do grupo, recebeu a maior pena, de 17 anos e 6 meses de reclusão, enquanto os outros foram condenados a 14 anos de reclusão. Todos permanecem presos preventivamente.
Os acusados planejavam uma rota de navegação que incluía paradas em cidades portuárias do Brasil e, posteriormente, seguir para a Libéria, na África, com o objetivo de facilitar o escoamento da droga para a Europa. Apesar disso, eles foram absolvidos da acusação de associação para o tráfico, uma vez que não houve provas de que a aliança tenha sido utilizada para a prática de outros crimes além do tráfico de drogas.
O caso representa um golpe contra o tráfico internacional de entorpecentes, demonstrando a eficácia das forças de segurança na repressão a atividades criminosas desse tipo. A condenação dos envolvidos serve como exemplo da severidade da Justiça perante crimes dessa natureza, reforçando a mensagem de que o Brasil não tolera o tráfico de drogas em suas fronteiras.