Desde a infância, a narradora menciona sua admiração pela Lua cheia, que a enche de paz e serenidade. No entanto, assim como Borges, ela reconhece a natureza indecifrável e cotidiana do satélite natural.
A fascinação pela Lua é um fenômeno recorrente ao longo da história, inspirando mitos e estudos. Há inúmeras lendas urbanas que associam a Lua cheia a comportamentos aguçados, como agressividade e instabilidade emocional. No entanto, a ligação entre os ciclos lunares e o comportamento humano ainda carece de evidências científicas sólidas.
Pesquisadores têm explorado hipóteses, como a influência da gravidade lunar nos fluidos do corpo humano, mas os resultados ainda são inconclusivos. Enquanto alguns especialistas como Adela Comoretto sugerem uma conexão entre a lua cheia e a energia máxima, outros, como Cynthia Zaiatz, adotam uma postura cética, afirmando que os comportamentos humanos não têm relação com a Lua.
Além disso, a influência da Lua cheia nas noites de sono e nos padrões de descanso também tem sido objeto de estudo. Pesquisas indicam que pessoas podem demorar mais para dormir e ter um sono menos repousante nos dias anteriores à lua cheia. Essas alterações podem ser mais perceptíveis em comunidades com menos acesso à luz artificial.
Por fim, a Astrologia entra em cena, sugerindo que a Lua cheia representa uma busca por segurança emocional. Professores de Astrologia mencionam a importância dos ciclos lunares na vida espiritual e no desenvolvimento humano, destacando a influência da última Lua Cheia de Áries como um momento de renovação e reflexão.
Em meio a todas essas teorias e interpretações, a complexidade e mistério da Lua persistem, desafiando-nos a decifrar o indescritível e a contemplar a incomensurável magnitude desse astro que habita nossos sonhos e incertezas.