Recentemente, o campo emergente da psiquiatria nutricional tem chamado a atenção de especialistas ao redor do mundo. A conexão entre alimentação e saúde mental, que antes era pouco explorada, está ganhando destaque na comunidade científica.
Segundo Uma Naidoo, psiquiatra de Harvard e diretora de psiquiatria nutricional e de estilo de vida do Massachusetts General Hospital, a comida não afeta apenas nosso corpo fisicamente, mas também tem um impacto significativo em nossa saúde mental. Ela destaca a importância de explorar essa relação ainda pouco investigada.
O estômago e o cérebro têm uma forte conexão desde o período embrionário, como revelado por Naidoo. O nervo vago é responsável por manter essa ligação e explicar como o estresse pode desencadear sentimentos de ansiedade e desconforto no estômago.
Um estudo conduzido por Traci Mann, da Universidade de Minnesota, questionou se alimentos reconfortantes como chocolate, sorvete e biscoitos realmente melhoram o humor das pessoas. Surpreendentemente, os resultados indicaram que a comida consumida não impactava significativamente o humor, mas sim a passagem do tempo.
Para melhorar a saúde do cérebro, especialistas recomendam uma dieta rica em frutos do mar, verduras, nozes, feijão e um pouco de chocolate amargo. Estes alimentos, repletos de nutrientes essenciais, podem contribuir para um melhor funcionamento do cérebro e, consequentemente, para um humor mais equilibrado e positivo.
Em resumo, a relação entre alimentação e saúde mental é mais profunda do que se imagina. Incorporar alimentos saudáveis em nossa dieta diária pode trazer benefícios não apenas para o corpo, mas também para a mente. É essencial começarmos a cuidar da nossa alimentação para alimentar não só o corpo, mas também o cérebro, garantindo uma saúde mental equilibrada e positiva.
