Ataque em casa de shows nos arredores de Moscou deixa 143 mortos; Putin reconhece ação de “islamistas radicais”

No mais recente balanço divulgado pelas autoridades russas, o número de mortos no ataque ocorrido na última sexta-feira em uma casa de shows nos arredores de Moscou subiu para 143. O atentando, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, ocorreu na noite de sexta na Crocus City Hall, no subúrbio moscovita de Krasnogorsk.

A lista de vítimas, que pode ser consultada no site do Ministério de Situações de Emergência, atualmente conta com 143 falecidos. Além disso, o ministro russo de Saúde, Mikhail Murashko, informou que 80 feridos, incluindo seis crianças, ainda estão hospitalizados.

Os quatro supostos autores do atentado foram colocados em prisão provisória e outras pessoas suspeitas foram detidas. Este é considerado o ataque mais fatal reivindicado pelo Estado Islâmico na Europa, no entanto, as autoridades russas continuam a apontar uma pista ucraniana, enquanto Kiev nega categoricamente essas acusações.

O presidente russo, Vladimir Putin, admitiu pela primeira vez que o atentado foi cometido por “islamistas radicais”, mas insinuou novamente que poderiam ter algum vínculo com a Ucrânia. Putin também anunciou medidas para reforçar a segurança no país e garantir a proteção da população diante de possíveis futuros ataques.

O mundo está em alerta diante da violência perpetrada por grupos terroristas e a Rússia enfrenta agora as duras consequências desse terrível ataque. A comunidade internacional se une em solidariedade às vítimas e às famílias que perderam entes queridos nesse atentado brutal. A esperança é de que a paz e a segurança possam ser restabelecidas na região e medidas eficazes sejam tomadas para prevenir futuras tragédias como esta.

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