Anunciado em 11 de março, o conselho é formado por representantes de diferentes setores, incluindo partidos políticos, setor privado e Acordo de Montana. A missão do grupo é supervisionar a transição política e impor alguma estabilidade ao país. Segundo o comunicado, o conselho está avançando rumo à sua instalação oficial em breve, o que permitirá a nomeação de um novo primeiro-ministro e gabinete.
Esse progresso é visto como crucial para preparar o terreno para novas eleições e restabelecer a legitimidade democrática e a estabilidade no Haiti. As disputas entre os líderes partidários atrasaram a formação do conselho, mas, segundo a declaração, foram elaborados critérios e mecanismos para a escolha do presidente do Conselho Presidencial, bem como a indicação de um novo primeiro-ministro e gabinete.
Enquanto a transição política é aguardada, o Haiti enfrenta desafios significativos, como a instabilidade causada pela violência de gangues poderosas, que têm atacado autoridades e a população. Muitas empresas permanecem abertas na capital, mas a violência de gangues afeta a operação de hospitais e a distribuição de alimentos essenciais.
A comunidade internacional está atenta à situação no Haiti, com países como o Quênia suspendendo planos de enviar missões de apoio até que a transição política seja efetivada. Enquanto isso, a França anunciou a retirada de cidadãos de outras nacionalidades do país caribenho, em meio aos desafios enfrentados pela população diante da violência e da instabilidade política.
